quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

"Alabama Monroe" entre lágrimas o respiro da música


O diretor Felix Van Groeningen com o roteirista Carl Joos nos contam em  "Alabama Monroe"  a historia dramática do casal Elise (Veerle Batens) que marca através de suas tatuagens os seus relacionamentos,  Didier (Johan Heldenbergh) vocalista de uma banda de musicas country e toda a trajetória da doença de sua filha Maybelle (Nell Cattrysse).
O filme traz para nós espectadores uma alternância de humor absurda contata de forma fragmentada que passeia entre momentos diversos de uma família que enfrenta um câncer numa criança de apenas seis anos.  As descobertas, conquistas, desesperos e conflitos vão chegando até que atingem a sensação de perda e, é neste momento em que nós somos empurrados para dentro do filme, a ideia de nos obrigar e não a de convidar vem quando não temos tempo de nos apegar a menina, que já nos revela estar doente logo no inicio do filme.  Em particular, confesso que ver uma criança doente, e reviver lembranças dos pais para sua trajetória desde o nascimento  é sofrido demais.  Quase uma releitura de algo que já vimos ou que poderia acontecer com qualquer um de nós (pais).
O amor, a alegria e a dor dialogam com a trilha sonora maravilhosa que está ali para nos aliviar, ou mesmo, para nos ajudar a respirar  entre uma lagrima e outra.  E sinceramente? o filme é triste, mas ao mesmo tempo lindo e poético, mesmo que a morte esteja presente nele em alguns momentos.

Sim eu recomendo muito esse filme!

Por Cátia Castilho










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