O
diretor Felix Van Groeningen com o roteirista Carl Joos nos contam em "Alabama Monroe" a historia dramática do casal Elise (Veerle
Batens) que marca através de suas tatuagens os seus relacionamentos, Didier (Johan Heldenbergh) vocalista de uma
banda de musicas country e toda a trajetória da doença de sua filha Maybelle
(Nell Cattrysse).
O
filme traz para nós espectadores uma alternância de humor absurda contata de
forma fragmentada que passeia entre momentos diversos de uma família que enfrenta
um câncer numa criança de apenas seis anos.
As descobertas, conquistas, desesperos e conflitos vão chegando até que
atingem a sensação de perda e, é neste momento em que nós somos empurrados para
dentro do filme, a ideia de nos obrigar e não a de convidar vem quando não temos
tempo de nos apegar a menina, que já nos revela estar doente logo no inicio do
filme. Em particular, confesso que ver
uma criança doente, e reviver lembranças dos pais para sua trajetória desde o
nascimento é sofrido demais. Quase uma releitura de algo que já vimos ou
que poderia acontecer com qualquer um de nós (pais).
O
amor, a alegria e a dor dialogam com a trilha sonora maravilhosa que está ali
para nos aliviar, ou mesmo, para nos ajudar a respirar entre uma lagrima e outra. E sinceramente? o filme é triste, mas ao
mesmo tempo lindo e poético, mesmo que a morte esteja presente nele em alguns
momentos.
Sim
eu recomendo muito esse filme!
Por Cátia Castilho
Ansiosa para assistir.
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